quinta-feira, 7 de junho de 2012

Governo lançará cartilha para mulher que decide abortar

O Ministério da Saúde e um grupo de especialistas se reúnem, na segunda-feira (11), para discutir um programa para aconselhamento de mulheres que decidiram pelo aborto. A comissão formada por médicos, antropólogos, juristas e cientistas sociais, vai sugerir a formulação de uma cartilha com orientações para que o procedimento seja feito com segurança. O material deverá conter alertas sobre sintomas que podem sugerir complicações cirúrgicas, como febre e sangramento. A rodada de discussão termina no fim do mês, em São Paulo. O material conteria, por exemplo, informações para mulher escolher o lugar do procedimento. "Recomendações, por exemplo, para ela observar a higiene do local, a pessoa encarregada do procedimento. Em suma, a pessoa deve fugir dos serviços de fundo de quintal", disse Gollop. Integrante do Movimento Católicas pelo Direito de Decidir, Rosângela Talib, não acredita que a cartilha irá incentivar o aborto. "Não é um sistema para incentivar o aborto, mas aconselhar a mulher que já tomou sua decisão", afirma Rosângela. O aconselhamento, completa, é uma reivindicação antiga do movimento feminista.

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