domingo, 17 de junho de 2012

Gerônimo quer R$ 500 mil do DEM por uso do jingle ‘ACM, meu amor’


Gerônimo quer R$ 500 mil do DEM por uso do jingle ‘ACM, meu amor’
Foto: Carlos Roberto 
O cantor e compositor Gerônimo espera conseguir na Justiça a bolada de R$ 500 mil pelo suposto uso indevido do jingle “ACM, meu amor” pelo DEM e a TV Bahia. De acordo com a coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, deste domingo (17), o músico e o recém-falecido Vevé Calazans, autores da canção em 1989, moveram dois processos que correm na 10ª Vara Cível de Salvador em busca dos direitos autorais da peça. Na época em que fez a música, a dupla recebeu cerca de US$ 30 mil da agência de publicidade Propeg; Calazans comprou uma casa em Itapuã e Gerônimo duas: uma para cada mulher que tinha. Segundo ele, havia um “acordo de cavalheiros” com Antonio Carlos Magalhães.

Logo após a morte do ex-senador, em 2007, a TV Bahia o contratou para cantar a música e pagou pelo evento na missa de 30 dias. A disputa, porém, começou em 2008, quando ACM Neto usou o jingle na campanha de 2008 e a emissora da família também. “A lei diz que em tais casos o uso vale de seis meses a um ano. E a partir daí, cada vez que o trabalho for usado, o autor tem direito a 50% do preço original. Está lá escrito. Não fui eu que inventei a lei”, argumenta Gerônimo, ao cobrar “reconhecimento do trabalho”, apesar da causa milionária. Curiosamente, conforme o artista, embora haja imbróglio judicial, inicialmente os publicitários da Propeg achavam que ACM não gostaria da peça. “Com esse negócio de ‘meu amor’, vão dizer que é coisa de viado”, relatou Gerônimo. Antonio Carlos não só aprovou como a campanha é a mais bem sucedida da história do marketing político baiano.

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